Há alguns dias eu fiz um post no Story do meu instagram (@andrezwerneck) para tirar dúvidas das noivas sobre som de festa de casamento.
Eu recebi muitas mensagens mas teve uma especial: “DJ é tudo igual?”.
O post explodiu de visualizações e vários DJs mandaram mensagens no Direct pedindo para responder.
Mas a mensagem que eu mais gostei veio da Luana Di Lauro, do @divasnoaltar. Ela escreveu: “HAHAHAHAHA… carros tb, todos andam”.
Achei tão legal que resolvi gravar um vídeo explicando melhor a minha resposta no post.
“DJ não é tudo igual, absolutamente! Carros também não. O Fusca tem quatro rodas e uma BMW também. O Fusca tem duas portas e uma Ferrari também. Mas ambos são carros”.
Na verdade, a carreira dos DJs mudou muito no início dos anos 2000 e eu escrevi sobre o assunto em Superstar DJs.
Em 2002, o DJ Faboy Slim gravou um DVD na praia de Brighton, na Inglaterra e reuniu 250 mil pessoas. Foi histórico.
Esse show virou um DVD que vendeu muito. Só eu comprei 4 ou 5.
Depois Tiesto de apresentou na abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas.
Os DJs começavam a virar superstars e começaram a produzir suas próprias músicas e, logicamente, criaram uma comunicação maior com seus fãs e os shows ficam cada vez mais lotados.
Aí surgiu um cara que mudou de vez a história da dance music, o francês David Guetta. Ele estourou vários mega hits, virou o DJ #1 do mundo, o DJ mais bem pago e produziu “I Gotta Feeling” para o Black Eyed Peas.
Aí veio outro DJ francês, Bob Sinclar com a sua “Love generation”, escolhida pela FIFA para ser o tema oficial da Copa do Mundo da Alemanha, em 2006.
Depois foram surgindo novos nomes: o trio sueco Swedish House Mafia, Armin Van Buuren, Calvin Harris, Avicii, Martin Garrix, Hardwell, Steve Aoki entre outros.
Mais uma vez a música mudou, ficou mais lenta e veio a invasão da Deep House trazendo novos nomes, como Robin Schulz, Mr. Probz, Felix Jaehn, Kygo, Disclosure, Kiesza, Lost Frequencies, Major Lazer, Lilly Wood, Clean Bandit e Duke Dumont.
Aqui no Brasil, o sucesso da Deep House fez surgir um movimento chamado Brazilian Bass, comandado por Vintage Culture e Alok. No rastro do enorme sucesso, surgiu Cat Dealers, KVSH, Jord, Bruno Martini, etc
No mercado de festas de casamento aconteceu a mesma coisa e cada vez será mais presente esta realidade.
Com o tempo as festas foram mudando, a maioria passou a ser organizada pelos próprios noivos e o som ficou mais jovem, bem atual.
O DJ com o som mais clássico-tradicional foi perdendo espaço para DJs que faziam um som de balada e recheado de hits do rádio.
Cada DJ foi se destacando no novo cenário com o seu estilo, com o seu repertório. Alguns adoram tocar funk, outros não. Alguns adoram remixes mais pesados, outros não.
É importante o contratante pesquisar muito e buscar experiências da marca para decidir.
Hoje o mercado oferece DJ de todos os estilos e preços.
Exatamente como o mercado automobilístico. Todos os carros andam e se você não gostar, basta trocar.
Mas não esqueça que a sua festa de casamento é única e não vai se repetir e por isso que afirmo que é mentira dizer que Dj é tudo igual.
Portanto, a boa dica é: invista em uma marca confiável e com tradição de mercado. Lembre-se da importância de se ter um DJ de confiança na sua festa.
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